A linha do tempo do átomo é uma representação das descobertas científicas que permitiram compreender a estrutura do átomo como a conhecemos atualmente. O estudo do átomo começou na Grécia antiga com filósofos como Demócrito e Leucipo, que propuseram a existência de partículas indivisíveis que formavam a matéria. No século XIX, a descoberta dos raios catódicos e a Teoria do Eletromagnetismo forneceram as primeiras evidências da existência de elétrons e prótons. Em 1897, J.J. Thomson descobriu o elétron, uma partícula subatômica com carga negativa, que era considerada a parte mais externa do átomo. A compreensão da estrutura interna do núcleo atômico começou a se desenvolver no início do século XX, quando Ernest Rutherford realizou o experimento da dispersão de partículas alfa. Ele descobriu que o núcleo atômico era composto por prótons e eletricamente neutro. Em 1932, James Chadwick descobriu o nêutron, uma partícula subatômica com carga neutra, que completa a estrutura do núcleo atômico. Nos anos seguintes, cientistas como Niels Bohr e Erwin Schrödinger refinaram a compreensão do comportamento dos elétrons em torno do núcleo, dando origem à teoria do modelo atômico de Bohr. Mais tarde, novas descobertas na física de partículas levaram ao surgimento da teoria quântica, que é a teoria mais aceita hoje para explicar o comportamento do átomo. Assim, a linha do tempo do átomo é uma história fascinante de descobertas científicas que nos permitiram compreender a estrutura e o comportamento do átomo em suas diversas partes. Estas descobertas revolucionaram a ciência e a tecnologia, permitindo a criação de novos materiais e dispositivos eletrônicos que mudaram o mundo em que vivemos.